Introdução Alimentar

27/01/2017

As práticas alimentares na primeira infância são determinantes na formação dos hábitos futuros da criança. Cuidados com a alimentação dos bebês garantem que a criança crescerá saudável, desenvolvendo-se corretamente em diferentes aspectos, melhorando inclusive a respiração, posicionamento dos dentes e evitando o aparecimento de cáries.


Confira aqui algumas dicas!


A Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta que crianças de 0-6 meses devem receber apenas o aleitamento materno. Até mesmo água e chá não devem ser oferecidos aos bebês, pois podem provocar contaminações e o desmame precoce. 


O aleitamento materno nos 6 primeiros meses de vida é essencial, não só pela questão nutritiva e imunológica, mas também para promover o correto crescimento e desenvolvimento da face e favorecer a respiração adequada pelo nariz. 


Quando não for possível realizar a aleitamento materno, recomenda-se que sejam utilizadas apenas fórmulas infantis regulamentadas pela OMS.


Aos 6 meses de idade deve-se começar a introdução de outros alimentos e de água, sem abandonar o aleitamento materno, que deve ser continuado até os 2 anos de idade. É também nessa época que geralmente começam a nascer os primeiros dentinhos. 


Inicialmente devem ser oferecidos alimentos em consistência pastosa. Gradativamente a consistência do alimento deve se tornar mais firme, de forma a estimular a mastigação e o correto desenvolvimento da face.


Para obter o alimento pastoso é recomendado que a comida seja amassada com um garfo. Preparar a papinha no liquidificador e com peneiras é totalmente contraindicado, pois não permite que a criança conheça diferentes consistências, sabores, aromas e cores.


No primeiro ano de vida não devem ser oferecidos: iogurtes industrializados, macarrão instantâneo, salgadinhos, refrigerantes, doces, sorvetes, bolacha recheada, frituras, achocolatados e outras guloseimas. Esses alimentos podem facilitar o desenvolvimento de anemias, obesidade, alergias alimentares e cáries.


Lembrando que enquanto a criança não tiver contato com o açúcar e alimentos industrializados, ela não conhece esses sabores e não sentirá falta!


É muito importante que a alimentação da criança seja acompanhada de perto pelo médico pediatra, que poderá fazer alterações na dieta de acordo com as necessidades da criança.

Consultas com o dentista também permitem que o desenvolvimento da boca e face sejam acompanhados de pertinho, garantindo a saúde bucal da criança, para que ela possa continuar se alimentando e sorrindo normalmente!